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Após investigação Polícia Cívil prende mulher e amante por executar marido com vários tiros.

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14/05/2022 11:06:31

SUPOSTO LATROCÍNIO OCORRIDO NO SÁBADO (07/05) FOI ELUCIDADO PELA POLÍCIA CIVIL DE IRATI E DUAS PESSOAS FORAM PRESAS.

Após intensas diligências no decorrer da semana, o crime ocorrido na Serra do Pirapó foi esclarecido como homicídio qualificado praticado pela esposa da vítima e seu amante.

Segundo as investigações, o caso que era tratado como latrocínio (roubo seguido de morte) tomou outro rumo indicando para a ocorrência de homicídio qualificado motivado pela paixão.

Num primeiro momento, a esposa da vítima (tratada como vítima também) relatou que dois homens teriam abordado o casal e, para a subtração dos pertences, um dos homens teria efetuado disparos de arma de fogo, matando a vítima e roubando apenas os pertences da esposa da vítima.

Com as investigações, elucidou-se que toda a ação e participação da esposa da vítima foi teatral, visto que a intenção dela e seu amante seria matar a vítima, que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, principalmente na cabeça.

Toda a emboscada que culminou para a morte da vítima foi arquitetada pela esposa da vítima e seu amante que, tentando encobrir a empreitada criminosa, planejaram a morte da vítima como latrocínio.

O autor do crime, após intensas diligências, se apresentou em delegacia nessa semana e foi preso em flagrante por outro crime. Logo após, novas investigações foram realizadas e foi possível obter provas de que a morte também havia sido planejada pela esposa da vítima.

Com as informações recebidas do setor de investigação, a Autoridade Policial fez o pedido de prisão da esposa da vítima e de seu amante. O Poder Judiciário aceitou o pedido após parecer do Ministério Público, culminando pela prisão da esposa da vítima ainda na noite de hoje.

Com a prisão de ambos, as investigações passam para a fase final de conclusão e indiciamento dos presos, que deve ocorrer em até 10 dias.

As penas dos crimes que os presos poderão responder chegam a 30 anos de reclusão.