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PRF desmente matéria realizada pela rede Globo, sem respaldo na verdade é 'Fake News'.

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18/01/2022 09:38:00

Nota de esclarecimento - "fake news"

No último domingo (16/01/2022), o jornal O Globo publicou matéria alegando que, nos últimos dez anos, os policiais rodoviários federais tiveram avanço no poder de compra com ajustes salariais.

As informações trazidas pela reportagem não encontram respaldo na verdade, portanto a matéria é FAKE NEWS!

Primeiramente, esclarece-se que a PRF apresentou um projeto amplo e profundo de modernização da instituição, contendo diversas medidas dentre as quais uma delas é a reestruturação remuneratória de seus policiais.

Seguindo, causa estranheza a falta de transparência de O Globo ao não demonstrar os cálculos que levaram a reportagem a chegar a tal conclusão.

Sendo assim, em respeito ao leitor e a todos os PRFs e em compromisso com a verdade, a PRF faz alguns esclarecimentos:

1. Os PRFs tiveram reajustes salariais em dois momentos nos últimos 10 anos: em 2011 foi concedido 15,76%, dividido em 3 parcelas (5,2% em 2012, 5,1% em 2013 e 4,7% em 2014); em 2016 foi concedido 35,61% também dividido em 3 parcelas (23,88% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019); totalizando 56,98%.

2. Todavia, para se obter um resultado transparente e verdadeiro, é necessário considerar como início do período de comparação a data a partir do reajuste imediatamente anterior ao de 2011, ou seja, o período a ser considerado deve ser de 01/08/2010 a 31/12/2021 e não 01/01/2012 a 31/12/2021.

3. O índice do IPCA entre 01/08/2010 a 31/12/2021 acumulou 98,71%, ou seja, defasagem de 41,73%, o que representa uma perda de 21% no poder de compra do PRF. Já se considerarmos o IGPM, que acumulou 164,83%, a defasagem é de 107,85%, ou seja, a perda chega a 40,72%.

4. Mesmo que o cálculo considere, equivocadamente, o período de 01/01/2012 a 31/12/2021, o resultado não chega a ganhos de 7%. Muito pelo contrário! O índice do IPCA neste período acumulou 80,70%, ou seja, defasagem de 23,72%, o que representa uma perda de 13,13% no poder de compra do PRF. Já se considerarmos o IGPM, que acumulou 132,37%, a defasagem é de 75,39%, ou seja, a perda atinge a 32,44%.

Portanto, resta claro que em nenhuma das hipóteses a PRF obteve ganhos em seu poder de compra nos últimos 10 anos.

PRF, Excelência em Segurança Pública!